O programa Repórter Record Especial mostrou que o poder da família Marinho teve origem exatamente durante a ditadura militar, período em que, por um acordo com os generais golpistas, a emissora de Roberto Marinho conseguiu sua concessão de canal. A Constituição brasileira da época proibia associações com grupos estrangeiros, mas a TV Globo burlou a legislação vigente e se associou à rede norte-americana Time-Life, obtendo investimentos irregulares que somavam US$ 6 milhões.
Para o advogado Arthur Lavigne, que defende a Igreja Universal, são regulares e legais as operações apresentadas como graves denúncias nos ataques contra a Rede Record e contra a Igreja Universal do Reino de Deus. “Minha defesa é a mesma desde 1994, ou seja, que há absoluta regularidade com relação ao que está sendo apresentado como denúncia. E eu repito: o Supremo Tribunal Federal já decidiu concretamente sobre esse fato com o arquivamento do inquérito”, explica Lavigne.
O advogado afirma que as empresas apontadas pelo Ministério Público como suposta fachada para a movimentação do dinheiro dos fiéis já foram fiscalizadas pela Receita Federal e tiveram suas contas aprovadas.
Em nota divulgada semana passada, a Igreja Unirvesal disse que confia na Justiça brasileira e que tem certeza que o Poder Judiciário “é isento e não se influencia por pressões de qualquer grupo, nem mesmo o de uma organização que tenta manter o monopólio da informação em prejuízo do Brasil”.
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